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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Coimbra foi Maio e Maio esteve em Coimbra!

Há quem me diga que povo há, algures, que tem pessoas mais alegre a envolventes do que as do Maio!? Ou há quem ouse me desafiar que a minha gente não é de se amar e chorar por mais!? Terra mãe de todos nós que nos fraterniza com essa herança contagiante e que nos apela a viver em unidade e harmonia!

De repente, Coimbra cobriu-se de uma nuvem estranha. Algo de muito diferente se estava a passar. A cidade encantadora e de mil estórias viu um emaranhado grupo de jovens vigorosos vagueando pelas suas íngremes ruas de subidas e descidas espalhando brilho fluorescente fumegando um calor humano sem precedentes nas suas colinas deixando um rasto de ternura, simplicidade, solidariedade, companheirismo e grande contentamento. Teve o privilégio de testemunhar o que jamais havia experimentado. Pela primeira vês Coimbra se encheu de uma verdadeira alegria. Um povo de inocência puro, verdadeiro e simpático tinha chegado a ela. Essa alegria que oferecia era benevolente, humilde, desinteressada, acolhedora e diplomática. Nada se subsiste a tanta franqueza e generosidade genuína. Coimbra não resistiu. Coimbra,por momentos, foi MAIO.

Suas pensões foram invadidas por pessoas bonitas num sotaque rastejante pronunciado nas cantinas, liceus imponentes e universidades poderosas se renderam aos seus pés, a um povo cuja modéstia é sua identidade. Nas suas grandes salas de conferências debateu-se ideias vivas, seus anfiteatros vibraram ao ritmo da nossa cultural, suas discotecas ganharam um novo significado de civismo, dança, muita alegria e educação. Fuzilaram as balizas dos seus campos com golos espectaculares debaixo de uma claque efervescente! O que era, o que era aquilo!? De repente ela se apercebeu que uma nova lição já estava escrito nos seus prestigiados cadernos diários!? MAIO esteve em Coimbra e não se passou desapercebida! De sul ao norte, de este ao oeste, uma irmandade em diáspora portuguesa, acompanhada do seu presidente da Câmara Local, que transporte essa querida herança, se reuniu e se fez mostrar o seu melhor: a morabeza!

Oh quão feliz fiquei! Creio que fui demasiado contagiado! Que satisfação puder dizer: eu estive lá. E tu, se não estivestes, já tens motivos mais do que suficiente para não faltar a próxima! Ainda não pus os pés no chão lembrando de tanta saburra! Ainda soa nos meus ouvidos o bater do seu sotaque; caras bonitas e alegres incessantemente maravilham o meu pensar; cada vês que me levanto hoje os meus pés procuram um lugar envolvente onde amo e sou amado; meus braços aquietam-se em busca de abraços, duma tocatina, de uma saudação e salvação. Ainda estou atordoado em busca desse ambiente novamente!

Neste mundo, rico é quem tem a sua gente. Relacionamento entre pessoas é a nossa bandeira. Quem a herdará? Quem há de a erguer bem alto, e transmiti-la aos outros? Nós, os estudantes temos de tomar, de uma vês por toda, a consciência de que essa herança e legado são nossas! Sim, é a tua e a nossa gente. Quem cuidará deles? Toma as suas causas e considera seriamente nos teus planos teu contributo para o seu crescimento. O grito da terra mãe há muito ecoa à tua volta. Assumimo-la, porque nos foi entregue por muitas lágrimas! A mesma que nos preenche de uma alegria profunda sem paralelo e de uma forma desinteressada é a mesma que apela ao nosso zelo pela sua gente residente. Quem há que me convença de que a sua elite não somos nos, não és tu, ó universitário!? Talvez estejas à espera que os nossos velhos continuem a empurrar sozinhos a carroça ou que os jovens indoutos tomem a dianteira sem guias…!?

Respondam à terra mãe. Assumam que, de alguma forma, ela te deixou sair na esperança de algum dia receber teu valioso contributo. Envolva-te; participa nas iniciativas; escreva crónicas e recheia-nos de críticas constritivas em bolgges e debates; encoraja e apoia os nossos líderes; conforta a nossa gente residente ali na terrinha. Em fim, tu, mais que ninguém, sabes o que, e em quê, de melhor já podes dar! Vale a pena lutar por MAIO! Vamos lá!!!

Do vosso humilde e mui amado Edson(dany) Cardoso.

1 comentário:

  1. Grande texto...
    Hoje posso confirmar que é possível Viver Djarmai, Longe de Maio, nem que seja por pouco tempo... Ganhei muita coisa, ao participar nesse encontro...Obrigado a todos Há que repetir...

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