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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

“Como vai o nosso Djarmai? Será que estamos a fazer alguma Coisa?”


Sou Jaílson Inês Frederico, Estudante de Psicologia Clínica. Nada. Eis a minha resposta pois estamos mais a criticar de do que fazer alguma coisa, já está na hora de fazer alguma coisa em vez de criticar o poder local (autarquia). A questão de não fazer o encerramento das actividades do verão 2009, eu acho que não devemos criticar sem saber o que aconteceu que levou a autarquia a cancelar as actividades de enceramento das actividades de Verão 2009. O que me explicado a Câmara Municipal do Maio não tinha verbas que chegasse para trazer os artistas de outras ilhas e os patrocínios não apareceram e não foi possível fazer tal actividade.

Mas outros dizem de falta de responsabilidade da câmara, mas nós temos de saber que a câmara não trabalha sozinha. Não critiquem sem saber o que se passa. Eu não entendo o porquê da revolta entre os Jovens da Ilha e a câmara do Maio, pois quando a câmara e a casa da juventude solicita os jovens para um programa de por exemplo de luta contra a Droga que sei que aconteceu durante as ferias os jovens não compareceram em massa para tal programa, Porquê? Eles não têm nada que reclamar.

Eu não concordo nada quando os jovens dizem que se refugiam em álcool porque na tenham o que fazer, gente não tem cabimento tal situação, se sempre que não temos o que fazer vamos para o álcool corremos o risco de ser um alcoólatra e sei que ninguém gosta de ser chamado de alcoólatra.

A minha sugestão é que ajudamos a câmara do Maio a trabalhar com os jovens e não destruímos. Alguns a ler este artigo certamente irão dizer o Jaílson está defender a câmara e os que estão lá, isso mesmo estou a defender, isso porque eles criaram coragem para dirigir e os que estão nos bastidores a criticarem destrutivamente e não tentam ajudar, porquê?

Que culpa a câmara tem se o Governo não ajuda? Enquanto a câmara da Praia tinha mais de 500.000$00 para realizar o Programa de verão enquanto a câmara municipal do Maio tem menos, isso é culpa da câmara do Maio? Os jovens da Ilha do Maio não respeitam as autoridades da Ilha seja da Policia nacional seja das outras instituições e isso não ajuda em nada. A ilha do Maio está em desenvolvimento não muito rápido mas estamos indo, alguns dizem que vamos de mal a pior porque não acreditam nos que estão a frente do poder local. A ética diz que devemos confiar e devemos apoiar os estão na frente de qualquer governo ou autarquia seja de qualquer cor politica. Na ilha do Maio somos bastantes fanáticos na politica que até famílias ficam de mal com outros por causa da cor politica, agora será isso bom para o desenvolvimento da Ilha ou criticar os que estão no poder e/ou desejar mal os que estão no poder.

Devemos guardar a nossa língua dentro de boca para não sair “asneira” porque como o ditado diz “boca fechada não entra mosca”.

Não aceito que critiquem o poder local se não sabem o que se está a passar. Já se passaram quase três anos na construção do Centro de Saúde, e o liceu nem vamos falar. Construiu o Liceu de Achada Grande na cidade da Praia e outros e do Maio nem está no mapa do Governo actual. Estamos no momento de crise económica mundial e dizem que ainda não chegou a Cabo verde e que construam o Liceu e terminem a construção do centro de saúde e será isso pedir demais? Graças a Deus já temos bons quadros na ilha e continuam a chegar mais e mais e isso é uma mais-valia para nós e espero que isso nos ajude e nos leva a subir o ritmo do desenvolvimento.

Somos um povo que toda a gente gosta e falam bem da nossa querida Ilha e isso nos alegra e dá-nos segurança, agora peço aos jovens não deixem que essa tranquilidade se dane.

Nu kritika ki nu podi muda um dia, nu ta trabadja pa bem di kasa, Djarmai.

Vila do Maio, 18 de Setembro de 2009

Um abraço
Jaílson Frederico

4 comentários:

  1. Tens razão em parte, mas eu, pesoalmente, critiquei a Câmara, pois o Vereador pela área da juventude, cultura e desportos tinha anunciado a realização de actividades de enceramento das actividades, e no entanto, chegando o dia as pessoas ficaram que nem os "parvos", pois não nos foi avisado do canselamento, e acho que no mínimo deveriam, pelo menos, dar uma explicação, o que se tivesse feito não teriam tantas críticas. Um abraço. Dó

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  2. Só mais uma coisa. Disseste que não devemos criticar a Câmara, mas num estado de direito democrático como o nosso, a crítica é um instrumento fundamental, desde que seja construtiva, é claro. Eu, quando vejo algo que, para mim, está errado, não há ninguém que me diga que não devo criticar. Ao criticar, estou a fazer um bem, e acho que todos nós deviamos fazer o mesmo, como disse antes, desde que ela seja construtiva. Dó

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  3. Por acaso n gosta txeu desse artigo, mas tambem n tem uns kuzas kin kre comenta. Claro ki camara ka pode faze tudo, mas quando assim, ntom ka faze promesas. Primer é preciso faze estudos dentro di câmara se ha possibilidade, dipois faze promesas. Acho ki câmara sabia ki ka tinha verbas suficiente pa organisa actividades de verão. Como é possivel organisa ou promete actividades, sabendo ki ka tem verbas pa cubri despesas?
    N ta acredita ki Câmara di Maio debe tem problema financeira, mas ki ta konta é promesas ki ka foi cumprido. Infelizmente ka é tudo alguem ki ta pensa moda autor desse artigo. Autor desse artigo sabe differencia coisas(positivo), mas maioria parte de pessoas ca tem kel qualidade. Ntom é bom analisa coisas antes di faze promesas.
    Hélder

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  4. Djarmai : tão penhena mas mesmo assim de problemas gigantes. Embora entendo a sua frustação acerca da atitude dos jovens Maienses, ao mesmo tempo tens de analizar a situação pelos dois lados. A CMM precisa reconquistar a confiança dos jovens, e isso deve aconteçer através da promoção dum espaço aberto para o diálogo entre os dois. Sem dúvida que a droga é um problema bastante grave na ilha, mas creio que muitos jovens não veêm a luta contra a tal como importante se consideram que a ilha tem problemas maiores (o desemprego, falta de representação, acceso à educação etc.) que a CMM não tem como prioridade.
    Acerca da questão de críticas, concordo com o Dó, pois a crítica construtiva é necessária. Mas ao mesmo tempo tenho de admitir que no Maio, a maioria parte de críticas não são de boas intenções e o povo raramente tem tomado iniciativa para melhorar a situação. A crítica é o primeiro passo para revolução, pois assinala onde conciencializamos da situação em que vivemos, mas isso não é suficiente, precisamos agir porque acções falam mais alto que as palavras.
    ...e a luta continua.

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