Praia, 04 Abr (Inforpress) - O presidente da Câmara Municipal do Maio, Manuel Ribeiro, sublinhou, hoje, a importância do Plano de Ordenamento Turístico (POT) da Zona de Desenvolvimento Turístico Integral (ZDTI) do Maio, apresentado esta semana aos eleitos municipais.
“Agora estamos em condições de arrancar com o desenvolvimento do turismo na ilha do Maio”, afirmou Manuel Ribeiro, em declarações à Inforpress, a propósito da apresentação do POT no Maio.
Manuel Ribeiro enalteceu a vocação do arquipélago para o turismo e a necessidade de um desenvolvimento sustentado neste sector, para o qual, segundo disse, o POT será um importante instrumento.
O Plano apresentado é, segundo Manuel Ribeiro, “um instrumento disciplinador e orientador com estratégia definindo, metas e prioridades, evitando um desenvolvimento do turismo de forma desconcertada na ilha”.
O autarca ressalvou que o POT “é uma nova forma de assegurar que o desenvolvimento do Maio seja efectuado de uma forma equilibrada e sem comprometer aquilo que a ilha tem de melhor”.
De acordo com o POT, o Maio possui actualmente três Zonas de Desenvolvimento Turístico Integral (ZDTI): Sul da Vila do Porto Inglês, com 770 hectares; Ribeira de Dom João, 1.060 hectares e Ponta de Pau Seco, 224 hectares.
Os estudos realizados sugerem que, para satisfazer as exigências de desenvolvimento turístico sustentável do Maio e para assegurar a integração e o consequente crescimento da sua população residente, serão necessários investimentos em diversas infra-estruturas de utilidade pública, nomeadamente, aeroporto, porto, vias de acesso, energia e água, saneamento, entre outras.
Para a realização das infra-estruturas, o estudo revela que globalmente serão precisos investimentos na ordem dos 202,3 milhões de euros, sendo certo que nos primeiros anos serão requeridos entre 50 a 60 por cento deste montante.
Estima-se, ainda, que no período de 25 a 30 anos, serão criados nas três ZDTI do Maio cerca de 21 mil quartos, ou seja 42 mil camas, dos quais resulta uma população induzida pelo crescimento turístico de 75 mil e 398 e uma população turística permanente de 27 mil e 300, perfazendo uma população total de 102 mil e 698, um crescimento considerável quando comparado com a população estimada em 2007 de sete mil e 800 habitantes, indica o estudo.
A preocupação social é também um dos traços marcantes do tipo do turismo que se pretende desenvolver nessa ilha, nomeadamente a melhoria das condições de habitabilidade, formação profissional e de empregabilidade.
Tendo em conta as projecções demográficas resultantes da evolução previsível do mercado turístico nas Ilhas da Boa Vista e do Maio, admite-se que “o problema de alojamento da população induzida pelo desenvolvimento turístico seja, talvez, o maior problema social com que as mesmas irão deparar num futuro próximo”.
Quanto as projecções demográficas, o documento defende “uma intervenção programada, especialmente da Sociedade de Desenvolvimento Turístico Integrado das ilhas da Boa Vista e do Maio (SDTIBM) no domínio da habitação social, de forma a evitar o surgimento e/ou a proliferação de guetos constituídos por construções clandestinas (barracas e outras) sem condições mínimas de habitabilidade, com repercussões directas na qualidade do turismo” que se pretende para as duas ilhas.
JL
Inforpress/Fim
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/E UMA IDEIA RICA\.
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Pricipalmente < INGLES >.
Ministerio da educacao,financa,
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este desenvolvimento economico e educativo.
Antonio Martins.