Não podia de forma alguma silenciar essa minha voz oponente aos demais que não me conhecem; aos que não querem que eu tenha visibilidade; aos que temem contar a minha história - minha “estória” e temem o meu quotidiano.
- Mostrem que me conhecem, procurem conhecer-me, fazem-me entender…
Sinto a necessidade de ser enaltecida com a união dos que me defendem (se é que estão a fazer tal proeza); dos que querem que eu seja respeitada. Não familiarizo com tais trocas de palavras em que cada um destaca A, B e talvez C, consoante o seu propósito. Pa nhós guvern inda nta guarda na genuinidad i simplicidad !
- Destaquem a mim! Sim, a mim, Djarmai! Sobretudo, àquilo que tenho e que cegamente uns recusam em ver e perceber. Pois, negaram-me os seus totais concentrações.
Ninguém mais podia conhecer Djarmai tal como eu conheço senão àquele que me acompanha no meu dia-a-dia. Saberei eu, dizer o que está muito mal, mal e também, porque não, o está bem? Sei que padeço duma doença - sim uma doença muito grave! Contudo não incurável se os meus médicos pessoais me dessem tratamentos imprescindíveis! São eles meus filhos, OS MAENSES. A quem decidi entregar as minhas veias políticas, sociais, económicas, culturais, históricas para consultarem e dar vitalidade necessária.
- Sim, o bem. Porque não o bem, o positivo!? Não conta aos olhos dos meus filhos “os maenses”? São eles tão cegos capazes de não verem o que possuo e que tantos desejariam ter!?
A pequenez de Djarmai requer uma atenção especial, que ultrapassa a política dos políticos e daqueles que pretendem seguir esse “nobre” caminho. Essa especialidade requer o incremento da sociedade maense; requer a coesão das estratégias estabelecidas pelos próprios maenses; requer viver pela razão; ainda por cima, ser amado com amor.
- Sinto distanciamento da minha gente! Debaixo desse sol escaldante, desse calor abrasador, sou invadido pelo vento frio. Pois, alguns dos meus pediram-me um tempo para discutirem partidos A, B ou C; pediram-me um tempo para irem ajustar as contas. Que contas? – Entres eles mesmos!
Quem tem tamanha legitimidade em defender-me, senão tu? Sim tu, maense! Sabes bem que a minha defesa não está ela limitada especialmente às estratégias políticas.
- Será possível defender esse meu espaço paradisíaco sem me conhecer?
Creio que é uma das tais lacunas que precisa ser analisada, parece ser esse um dos factores da tal divisão dos meus entes.
-Abrem os olhos e vêem com os olhos de ver.
- Inclinem os ouvidos e ouçam a minha “estória”, saberão da minha vida, e a política não será um pesadelo, mas sim, um instrumento contributivo para ajustar e dar maior ênfase àquilo que a natureza me concedeu.
Um apelo final: Oiçam a lição da democratização e pratiquem-na. Pois eu, Djarmai, nasci livre, independente e democrático.
Voltei a gritar!
DJARMAI – MEUS GRITOS
Edson Valdir M. Alves
evaldir_alves@hotmail.com
Pois e...Kela e maior trave pa desenvolviment des ilha li...ma pront, kela ka kre odjad.
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