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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Esperânça num Djarmai Melhor



“…este ano, espero uma boa “azagua”!”
“…tenho esperança que no próximo ano, seja melhor!”
“A pesca hoje foi má, mas tenho esperança que amanhã vai ser melhor!”
São frases como estas que ouvimos muitas vezes num tom de “tristeza”, mas que mostram a esperança do povo cabo-verdiano, que acredita que no futuro as coisas serão para melhores.
De que é um homem sem esperança? Esperança é das únicas coisas que nos mantém vivo.
Esperança em um dia viver num Djarmai de paz, amor, prosperidade, para não escrever mais, resumo para melhor.
Para que a luz dessa esperança mantenha-se acesa é necessário, que corrermos sempre, lutar e levantar sempre depois de uma queda.
Vamos fazer com que essa esperança, nos mova para poder contribuir com o pouco que temos para um Djarmai melhor.
È de felicitar, as pessoas que em 2009, foram activos pela causa Djarmai e que muitas vezes sem condições caminharam sozinhos, e movendo outras pessoas também.
 “Um dia quando tiver mais condições, dou o meu contributo.” Completamente enganado. São ideias destas que ainda nos levam a adiar o nosso sonho. Vamos fazer com o pouco que temos e um dia lá chegaremos.
Precisamos de idealizar, sonhar, ouvir história dos nossos antepassados, nossos avós, pais… histórias de pessoas que nunca perderam a esperança de lutar, de sacrificar. Pessoas estas que sonharam, pensando em nós, e que cada dia que passa temos uma vida mais confortável.
Deixo aqui um provérbio africano, do qual desconheço o autor, mas que pode levar a um momento de reflexão:
Em África, todas as manhãs, uma gazela acorda.
Sabe que tem de correr mais depressa que o leão, ser mais veloz ou será morta.
Todas as manhãs, um leão acorda.
Sabe que tem de correr mais depressa que a gazela mais lenta, ou morrerá de fome.
Não interessa se és leão ou gazela.
Quando o sol se levantar, será bom que corras.


Dery Spencer

4 comentários:

  1. bom, dery, lamento mt o texto k postast n blog.. pk limitast a dramatizar a nossa ilha.. ao ler o teu text kem ñ konhec a ilha pensa k akilo e uma guerra ond so os mais fortes sobrvivem, ond a populaçao vive numa situaçao precaria, ond td vai mal..

    um testo mt dramatico i k foge mt a realidad (ao meu ver).. ha problema, ha dificuldads sim mas nao komu kisest mostrar..
    p fim, o poema k postast junt ao text espelha outrax realidad k ñ s kompara nem d longe nem d pert km a nossa..

    tens um lado mt mas mt negativo d ver as coisax

    Drama é akele k vive o povo haitiano, infelizment (ond aproveito p mandar uma voz d «condolencia)

    lament mtissimo u teu text..

    saudaçoes
    ass EA

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  2. Eu não penso que o artigo do Deiry seja dramático, e nem sequer longe da realidade Maiense. Eu estou aqui no Maio numa pesquisa e posso seguramente afirmar que o “dramático” artigo do Deiry pinta um Djarmai mais colorido daquilo que estou vendo.
    Claro que não se pode comparar com o caso em Haiti, pois aquilo se trata duma triste e devastadora tragédia natural. Em Maio se vemos somente a superfíce, claro que tudo pareçe bem, mas o que me preocupa é que os problemas sociais (alcoolismo, gravidez precoce, droga, divisão, falta de dinamismo etc) são tão crônicas que muitas delas agora são deducidas como “normas” sociais e simplesmente aceitas em vez de existir uma iniciatida comunitária em resolve-las.
    Maio é uma ilha de vastas potências em todos os sectores, mas como o Deiry disse, nós Maieses precisamos contribuir para que a ilha possa realizar o seu verdadeiro potencial. Sempre força Deiry e nunca perca a esperança.

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  3. P.S. Desculpa por ter adicionado um extra "i" ao seu nome Dery. :D

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  4. Boas EA
    È um provérbio, antigo, mas é muito actual na sociedade de hoje… Deixei esse provérbio para reflexão de cada um… Cada qual, tira a sua ilação.
    Mas, acho que devias procurar tirar a tua própria conclusão, e não “tentar decifrar” o meu “pensamento”, que por acaso, esta muito longe (mesmo longe…) do que escreveste…

    Mesmo assim, obrigado pelo seu comentário, e percebo o teu ponto de vista, é que muitas vezes deixamo-nos levar pelos sentidos das palavras, em vez de interpretar no contexto da vida…
    Quem é que nunca foi “gazela” em algum momento nesta vida?
    Em relação ao Haiti… o que se vive ali, é muito mais do que um drama…
    Como escreveu Kaline, é uma triste e devastadora tragédia natural...

    TRAGEDIA NATURAL...


    Dery Spencer

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