CÂMARA DE MAIO ASSINOU CONTRATO PARA CONSTRUÇÃO DOS PAÇOS DO CONSELHO

O montante global do investimento na primeira fase, nos termos do contrato celebrado, ronda os 104 mil contos, devendo as obras estar concluídas em 16 meses. O Governo não deu nenhuma comparticipação

Porto Inglês, 9 Dezembro – Sem qualquer comparticipação governamental, a Câmara Municipal do Maio assinou ontem à tarde um contrato com a CONCAV, empresa construtora com sede na Praia, para a edificação dos seus Paços do Conselho. O montante global do investimento na primeira fase, nos termos do contrato celebrado, ronda os 104 mil contos, devendo as obras estar concluídas em 16 meses.

Na cerimónia de assinatura, Manuel Ribeiro, presidente da Câmara do Maio, numa breve alocução, assinalou que desta forma se cumpre um dos pontos do seu programa eleitoral para o quadriénio 2008/2012, que a população votou maioritariamente em Maio. Os Paços do Conselho, a situarem-se na avenida principal de Porto Inglês, aproveita a fachada do edifício onde primeiro se instalou a sede do Município, ampliando toda a estrutura para a parte posterior.

Segundo disse Manuel Ribeiro, será uma sede para a autarquia capaz de acolher condignamente a população que procure os seus serviços e também honre o Poder Local. Com o novo edifício, para cuja construção foi feito concurso, os trabalhadores da autarquia ganham melhores condições para desempenhar as suas funções e os munícipes passam a poder usufruir de melhor atendimento.

Era uma muita antiga aspiração dos maienses disporem de uns Paços do Conselho condignos. Quando se verificou que a antiga sede municipal era por demais acanhada para as necessidades, a Câmara alugou um edifício na parte alta da vila, junto do liceu, e mudou-se para lá, alugando nas proximidades um outro espaço para instalar a Assembleia Municipal. Entretanto, Porto Inglês continuou a crescer e chegou agora a oportunidade de se equipar com uma sede de município que corresponda às suas perspectivas de desenvolvimento.

No entanto, disse Manuel Ribeiro a Liberal, “uma vez mais, o Governo não atendeu ao pedido de parceria. Defendemos a convergência do Poder Central e do Poder Local, que devem funcionar como parceiros, com complementaridade e subsidiaridade. Esse, pelos modos, e no que respeita a ilha do Maio, não é o entendimento do Governo. Lamentamos”.

Maio espera que, ao longo do próximo ano, o Poder Central atenda às suas aspirações e se disponha a comparticipar nesta obra, permitindo assim avançar para a segunda fase da construção dos Paços do Conselho, para a qual são necessários mais 73 mil contos.

No acto da assinatura do contrato, a Câmara de Maio adiantou já a primeira tranche do investimento, correspondente a 20 por cento do total.

Noticia publicada em http://liberal.sapo.cv