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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O Caso das Mães Soltéiras Maenses. Problématico Mas Mesmo Assim Ignorado


Por causa da nossa sociedade machista, a contribuição feminina no desenvolvimento social e econômico local e nacional é muitas vezes invisivel, e os problemas afetando mulheres são tradicionalmente ignoradas ou consedidas como uma norma em vez de serem reconhecidas e resolvidas. E isso em partes é derivado a desvaloricação do papel feminino na “esfera privada”, como em casa e nas vidas das crianças e o aumento do ênfase no sistema económico.

O mercado é considerado o aspecto essencial da actividade económica, e participação no mercado do trabalho é históricamente definido como trabalho para rendimento ou lucro. Entretanto, a contribuição feminina, que se trata do trabalho mais duro e nobre na civilização humana que é criar e sustentar os filhos, é excluída do modelo económico capitalista e desprezada pela sociedade.

Como a nossa querida ilha, muitas mulheres Maenses são usadas, engravidades e despois abondonadas, embora não tenho dados agregados sobre a percentagem concreta de mães soltéiras sustendando filhos sem nenhum apoio do pai, pela obsevação própria posso seguramente afirmar de a tal percentagem é bastante elevada. Essa situação não é simplesmente predominante, mas também é um catalizador de sérias crises sociais como a pobreza extrema, e também de problemas emocionais e psicológicas.

Examinando a magnitude e implicações dessa situação, precisamos perguntar o que está sendo feito por parte do governo local e central, para apoiar essas mulheres e crianças? Dependendo de quem perguntares as repostas são, quase nada ou absulotamente nada. Sei que recursos financeiros e humanos são escassos no Maio, mas o primeiro passo a fim de lidar como esse situação é recolhece-la como um problema. Pois creio que essa ainda não foi reconhecida como tal, ou talvés com problemas “maiores”, o dilemma das mães soltérias está no fim da lista de prioridades políticas da Camâra Municipal do Maio e do governo do PAICV.
A pobreza é sem dúvida mais alarmante nas famílias chefiadas por mulheres porque a mão-de-obra feminina históricamente desempenha funções de baixo salário e “prestígio”. Pensando nessas mulheres fez-me refletir ainda mais na possibilidade da cimenteira, que inicialmente ia ser operada no Maio, ser exportada para Santa Cruz . Se de facto o governo central resolver fazer essa cimenteira em Santa Cruz em vez do Maio, isso terá um impacto catastrófico não só no sector económico, em recusar empregos a essas familias que precisam, mas no moralismo Maense. Entretanto, por causa da complexidade do assunto da cimenteira, esse é um debate talvés para um outro artigo.
O papel das mulheres como mães é extremamente importante no desenvolvimento social e econônico de qualquer lugar, pois são elas que preparam os filhos para que no futuro terem possibilidades de contribuirem a sociedade. Portanto, mais devida e merecida atenção precisa ser prestada a condição das mães soltéiras do Maio.

Primeiramente, teve existir mais responsabilidade e involvimento dos pais na vida dos filhos, mas realisticamente penso que isso não vai melhorar tão rapidamente pois é uma mentalidade social que é muito dificil de alterar. A CMM entretanto, deve estar mais activa nas vidas dessa mulheres e crianças em alivialas da miséria. Programas de microcrédito devem ser estabilicidas não só como um método de combater pobreza, mas também em promover o espírito empreendedor e facilitar a autonomia e perícia econômica.

Uma grande porção de mulheres Maenses trabalham no sector informal, ou seja trabalhos não regulizados pela lei ou governo como a venda da comida, “frasquinha”, etc na rua e/ou em casas em vez de lojas que são registadas. Entranto, a fim de ajuda-las a tirar mais lucro do trabalho, deve existir mais iniciativa em forneçer essas mulheres como informações a volta de como melhor gerir o dinhero, estratégicamente tomar decisões financeiras e criar condições facilitando a espansão de negócios femininos.

Em conclusão queria apenas esclarecer que a minha opinião sobre esse assunto não é para ser tomada como uma crítica da Câmara Municipal do Maio, nem mesmo do governo central, mas o objectivo é de encorajar um pouco de conscientização e “iluminar” esse problema que politicamente ainda está na escuridão.

Comprimentos a todos,
Hélida Kaline Costa

1 comentário:

  1. Na ilha do Maio uma percentagem significativa das familias, principalemente nas zonas rurais, sao lideradas por mulheres.Isso ja justifica uma atencao diferente e muito mais acompanhada. A MORABI, instituicao referencia na promocao de iniciativas ligada a mulheres,tem feito alguma coisa,aquilo que o curto orcamento la chegue para fazer. Mais uma vez, acho que o poder local, em sintonia com as associacoes da ilha, deveria criar e/ou ampliar politicas ligadas as mulheres, entre as quais, o credito sem juro, formacao... etc.

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