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sábado, 31 de janeiro de 2009

E se Djarmai voltasse a ter um MUPAD (Maio Unido para Desenvolvimento) do século XXI?


Essa é uma das várias questões que me faz pensar, analisar e até projectar um Djarmai do futuro.

Foi em 1996 que os maense uniram em torno dum bem comum, o bem-estar da nossa sociedade. Nessa altura tínhamos uma forte organização político local. Pessoas com aspirações de levar a cabo o sonho de muitos, o sonho de levantar Djarmai. A forma como se organizaram, de como encararam os desafios, de como pensaram Djarmai leva-nos a questionar o porquê da fusão com o partido A ou B. Mas isso não vem ao caso, creio que as lições dadas pelo MUPAD ainda servem de inspiração para os jovens maense de hoje. Não esqueçamos que o lema era “união e desenvolvimento”.

É necessário começar a pensar nessa possibilidade. “Não” de um renascer do MUPAD, mas sim duma objectividade comum: Djarmai acima de tudo. Recordemos os projectos dos jovens, quando em 1996 uniram em prol dum Maio visível. Não tenhamos dúvida que Djarmai agradeceu, e disso reconheceu. Basta vermos nos dias de hoje.

Nessa altura os maenses tinham uma visão que hoje já é mais ampla. Pensemos Djarmai quando o MUPAD estava na Câmara e compará-la com a actualidade. Sem dúvida que os trajectos são outros. Djarmai é considerada uma ilha com fortes potenciais, se souberem geri-la trará enormes benefícios para a ilha e para Cabo Verde. Todavia, os interesses são outros, as ambições maiores, o rigor duplica.

Do MUPAD não sei falar muito, mas, uma coisa é certa; era dele que Djarmai precisava. Quiçá precisa desse modelo ainda hoje, um restauro que visa mudar a nossa política.

Pegando na questão inicial: E se Djarmai voltasse a ter um MUPAD (Maio Unido para Desenvolvimento) do século XXI?

A população seria capaz de aceitar esse desafio? Os próprios quadros maenses têm uma unanimidade política e estratégica para responder as novas exigências posta pela sociedade? Seríamos capazes de unir e ter um único ponto de referência, Djarmai?

- Se isso vier a acontecer, não tenhamos dúvidas que Djarmai agradeceria e estaríamos a um patamar merecido.

- Se isso vier a acontecer, estaríamos preparados para os novos desafios que se avizinha.

- Se isso vier a acontecer, diríamos que um novo sol nasceria no horizonte.

- Se isso vier a acontecer, a sociedade Djarmai sairia a ganhar. Todos teríamos um elo de ligação, independente de sermos do partido A ou B. Concentraríamos em defender os interesses da nossa querida ilha.

Digo sinceramente que é possível. Em todo caso, não deixo de alertar que estamos perante aparecimento de “Lobos políticos” em que o único interesse é desfrutar da política, das regalias, do interesse pessoal, isso Djarmai não precisa! Precisa sim: de pessoas sinceras com projectos credíveis, de um líder carismático, um autêntico político, pessoa que conhece e que a ame, capaz de resolver os problemas que lhe são colocados.

Os problemas que Djarmai atravessa são visíveis e “não” tão complicados de resolvê-los. Não tenhamos pressa de levantar a casa se o alicerce está mal feito. São pequenas questões que precisam ser consideradas como problemas e tentar resolvê-las em vez de ignorá-las. Não podemos tapar o sol com a peneira.
Acredito piamente que Djarmai exige novas visões como ou mais do que aquele que um dia fê-la sonhar em 1996 com MUPAD.

Cabe agora a cada maense abordar essa questão, pensar nessa possibilidade e dar a sua opinião. A minha é perceptível: do melhor para DJARMAI.



evaldir_alves@hotmail.com
Edson Valdir Monteiro Alves

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