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quinta-feira, 31 de março de 2011

PILATOS DE DJARMAI

No íntimo de Cabo Verde vivencia-se a virgindade da ilhota Djarmai. Ilha cuja sociedade está a ser espatifada pelos flagelados de todos os ventos (antidemocrático, anti-cultural, antiprogressista, mergulhada numa vida de tristezas) provocados pelos “Pilatos” da nossa terra, sejam eles naturais ou não.  
Ao cimo do Penoso, hoje, pode-se verificar em toda a atmosfera da pequena ilha a insatisfação social e o desleixo duma sociedade que outrora simbolizou a mansidão e o sossego.
As medidas sociopolíticas, económicas e culturais, se foram tomadas, parecem não surtirem efeitos de forma a acompanhar as dinâmicas, os desafios previstos e vividos noutras paragens que, insistentemente procuram revolucionar o pensamento do povo de Djarmai, principalmente “os Pilatos”. senhores dos senhores e não Senhores!
Sem dúvida que houve um retrocesso de socialização do povo maense, uns tapam os olhos para não ver! Atrevo-me a dizer que o processo da globalização que o Mundo atravessa é vista como uma praga social em Djarmai, já que “os Pilatos” lavaram as suas mãos, Ignorando a genuinidade e a simplicidades dos mais precisados, na compreensão dessa dinâmica global.
É urgente tomar medidas que visam ressuscitar a sociedade maense. Pois, apesar dos flagelos que a assola, perpetua a pequena chama da morabeza das gentes.
Os filhos da terra cantaram: “…é triste é magoad… rapaz nob ka podé fazé nada… mininas bunitas ka podé fazé nada…”; “Nhós kré nhu dãn… ”; “Djarmai di nós só ku dibagar…”. Esse desleixo e súplica é o espelho daquilo que se pode constatar hoje, o contraste d`ontem no quotidiano maense.
Dito isto creio que é urgente criar uma estrutura coesa, consistente e persistente que sirva de entrave “aos Pilatos” que abusadamente persistem em secar as águas de tanto lavarem as mãos em detrimento do povo.

Edson Valdir M. Alves; Dibãn
evaldir_alves@hotmail.com

1 comentário:

  1. Pov Maiense foi i sta continua ta ser um pov explorad e enganad pa kes ku bu txoma di "Pilatos". Uns ta usa política, ots burocracia, kuzas dje bai t nandé ku dja nu torna um pov di conformidade, submiss, i até mesm ceg à realidade.
    Primer medida ku mesté tomad é um profunda e séria jornada pa atxa nos voz i identidade social, e percebé poder ku nu tem di muda destine di nos ilha.

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